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Em Aparecida do Taboado, cobertura da Feira aumentou fluxo de clientes e vendas

Fruto de uma parceria entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e os deputados federais Vander Loubet e Zeca do PT, a obra de cobertura da Feira do Produtor de Aparecida do Taboado trouxe melhorias a toda a cidade, desde os agricultores familiares – que armazenam e comercializam seus produtos no local – até os moradores – que visitam a Feira e consomem os produtos vendidos.

“Esse trabalho voltado para a agricultura familiar é muito importante, tem sido uma bandeira minha e do Zeca desde 2015. E essa obra em Aparecida do Taboado representou mais uma etapa cumprida dentro do compromisso que firmamos de apoiar os agricultores familiares e pequenos produtores do estado nos três pilares do setor: produção, agregação de valor (agroindustrialização) e comercialização”, ressalta o deputado Vander, que lembra que a parceria com a Semagro e a Agraer garantiu a construção de outros oito centros de comercialização no estado.

A Feira recebeu investimento de R$ 265.941,60, oriundos de emendas de Vander e Zeca e de recursos da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). Já ao Município coube uma contrapartida e o custeio de água, luz e serviço de vigilância patrimonial.

A obra contemplou não apenas a cobertura mas também o nivelamento do piso, palco para apresentações, melhorias na iluminação, implantação de 44 boxes e de banheiros, entre outras ações. “Foi muito bom, antes era muito difícil porque a montagem da barraca era quase uma mudança e a chuva e sol castigavam”, lembra o agricultor familiar Claudemiro Rocha, que vê outros ganhos. “Tem ventilador, geladeira, pia azulejada… Armazenamos melhor os produtos.”

Produtos fresquinhos – Criada em 2012, a Feira de Aparecida do Taboado fica na Rua Ulisses Medeiros de Figueiredo, 3525, esquina com a Avenida dos Estudantes, no Bairro Chácara Boa Vista. É realizada três vezes na semana, conforme pontua a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente, Dulce Lima.

“São três dias de feira. Às quartas e sextas-feiras, das 18h às 23h, e aos domingos, das 6h às 13h. Nos dias da semana, a característica predominante é a praça de alimentação e apresentações culturais. Já no fim de semana, o forte é a agricultura familiar com seus produtos, fresquinhos, direto dos sítios”, diz Dulce.

O espaço, que gera pelo menos 130 postos de trabalho diretos, tem sido referência de lazer a todos que visitam a cidade, além de fomentar o escoamento de produtos oriundos dos sítios de pequenos agricultores. A cidade, que não possui assentamentos, conta com a atuação dos agricultores tradicionais, que não precisam pagar aluguel pelo uso da Feira.

“A cobertura foi boa e deu uma aumentada no fluxo do povo, tanto pela praça da alimentação como pelos eventos feitos lá. Só a pandemia que deu uma travada, mas, aos poucos, estamos retomando”, enfatiza Jackson Roberto da Silva, que vende frango caipira e hortaliças.

O pequeno produtor Afonso Francisco Cândido também comemora a cobertura da Feira e destaca a importância do local. “O pessoal da cidade gosta muito da Feira, leva a família. E cada coisa feita ali é sempre bem-vinda. Foi uma bênção essa cobertura, que trouxe um melhor abrigo para gente e para os alimentos”, observa Afonso, que comercializa legumes, frutas cítricas e produtos de origem animal.

Mecanização – “Colho no sábado e comercializo no domingo. Todo o trabalho de colheita e preparo das caixas é feito de forma organizada, por isso prefiro ir uma vez na semana”, explica Claudemiro, que, da porteira para dentro, faz uso de uma patrulha mecanizada, equipamentos adquiridos por meio de emendas parlamentares dos deputados Vander Loubet e Zeca do PT, com contrapartida do Executivo Estadual.

“Não tem nem comparação o serviço de uma patrulha ao de uma enxada. Dois hectares, na mão, levam muito tempo e o sol castiga. E, também, porque para arar a terra você não consegue na mão. Na enxada dá para tirar mato, capinar. Tem coisa que, na máquina, é bem melhor. E não pago pela hora de uso da máquina ou a diária do tratorista, que é da Prefeitura, apenas faço o custeio do óleo”, garante ele.

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