O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comunicou ontem (5) ao deputado federal Vander Loubet (PT-MS) que as universidades federais de Mato Grosso do Sul terão 110 vagas para os cursos de medicina. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Campo Grande, que hoje possui 60 vagas, vai ganhar mais 20. A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que possui 50, será contemplada com mais 30 cadeiras. Além disso, o novo curso de Medicina da UFMS em Três Lagoas terá 60 vagas.
Em entrevista coletiva, Mercadante afirmou que a qualidade na expansão do número de vagas será acompanhada pelo governo federal. “Nosso esforço é ampliar com qualidade a quantidade de vagas em cursos de medicina. Não estamos com pressa, queremos fazer bem feito”, disse.
Já para Vander, esse incremento na formação de médicos é um passo importante do governo federal no sentido de ampliar a quantidade de profissionais atendendo a população brasileira. O parlamentar afirmou também que essa ação volta a mostrar o comprometimento do PT com o ensino superior. “O presidente Lula, que era alvo de chacota por não ter diploma, foi o presidente que mais criou, reformou e ampliou universidades públicas na história do País. Milhares de novas vagas foram abertas, o salários dos professores e dos administrativos foi valorizado e os programas ProUni e Fies facilitaram o acesso das pessoas ao sonho da graduação. E a presidenta Dilma agora mantém esses passos. Sem dúvida, nos últimos 10 anos, foram enormes avanços nessa área”, declarou o parlamentar.
Ao todo, as universidades públicas federais vão oferecer mais 1.615 vagas em cursos de medicina a partir do segundo semestre deste ano. A expansão autorizada pelo Ministério da Educação contempla todas as regiões do País. E para apoiar a expansão das vagas, serão contratados 1.618 professores e 868 técnicos administrativos.
Com 1,8 médicos para cada mil habitantes, o Brasil tem, proporcionalmente, pequeno número de profissionais nessa área, quando comparado a outros países da América Latina. A média de vizinhos como Argentina e Uruguai chega a 3,1 e a 3,7 médicos por mil habitantes, respectivamente. Alguns países europeus contam, proporcionalmente, com o dobro de médicos. É o caso da França (3,5), Alemanha (3,6), Portugal (3,9) e Espanha (4,0). “Temos uma oferta de médicos insuficiente para atender a sociedade brasileira”, ressaltou Mercadante, ao citar dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Esperamos que essa ação mude isso gradualmente”, concluiu.
(Éder Yanaguita – Assessoria/Deputado Vander, com informações do MEC)