A responsabilidade política do PT e da base de sustentação do governo assumiu todos os desafios que a conjuntura política e institucional do País apresentou ao Congresso Nacional neste semestre, com testes complexos e difíceis para os seis primeiros meses de mandato de um governo exercido pela primeira mandatária da Nação. A análise é do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), ao afirmar que tanto a base quanto o governo têm um saldo extremamente positivo pelo que se fez no período.
“O que temos de bônus pelas diferentes conquistas do governo é repartido entre todos os partidos e forças da base aliada, porque todos trabalham na mesma direção. E da mesma forma assumimos o ônus, que são as dificuldades e obstáculos naturais de um regime democrático, no qual o contraditório que nos fustiga é também o oxigênio que faz respirar a nossa história”, enfatizou Vander. Ele considerou positivo o desempenho da Câmara, embora reconheça que o acúmulo de matérias e as pautas trancadas impediram um desempenho ainda melhor.
As 23 medidas provisórias aprovadas no primeiro semestre, a votação de mais de 300 matérias no Plenário e nas comissões – das quais mais de 80 foram aprovadas pela Câmara – asseguraram elogios de diversos ministros de Estado aos deputados. “Tudo sinaliza que o governo e a Câmara estão em sintonia em relação às mudanças necessárias para segurança dos rumos econômicos e sociais”, afirmou o parlamentar sul-mato-grossense.
Reformas e benefícios
O deputado Vander acredita que no segundo semestre serão destravadas algumas matérias de primeira necessidade para o País, como as reformas política e tributária e os ajustes que faltam para as políticas de partilha dos royalties do pré-sal e de implementação do Código Florestal. “É preciso acelerar ainda mais na direção das reformas, mesmo diante de um calendário cada dia mais crítico por força da proximidade das eleições municipais. Ainda assim, eu estou com a mesma compreensão dos meus companheiros do PT: o interesse da sociedade e os avanços que o governo Dilma precisa desenvolver estão acima de tudo”, afirma.
O segundo semestre no Parlamento Nacional também deve incluir a discussão do Plano Nacional de Educação (PNE), do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e da regulamentação da Emenda 29 – que define investimentos públicos em saúde.
Vander vibra com os resultados da sua ação parlamentar junto aos organismos federais, assegurando recursos e projetos para os 78 municípios de Mato Grosso do Sul. Com projetos de lei, indicações, requerimentos e discursos, ele antevê novas demandas para o segundo semestre e está otimista. “A economia brasileira está mantendo sua estabilidade, os empregos formais aumentaram e os investimentos federais continuam mantidos. Nessa conjuntura, seguirei cumprindo com as obrigações que me foram delegadas pelo povo e que, graças a Deus, estão dando resultados em forma de benefícios a todos os segmentos da população”.
Eleições
Sobre os desafios eleitorais de 2012, Vander chama a atenção para o quadro que ainda está por ser desenhado e que vai depender do que pode acontecer no segundo semestre. “Com a economia estável, o crescimento mantido e o social em alta, o governo ficará muito mais forte. E essa força vai impactar positivamente os projetos eleitorais do PT e dos nossos aliado em todos os municípios”, avalia.
“Tenho o compromisso e a responsabilidade de, com o aval do partido, ser uma das opções para a disputa da sucessão campo-grandense”, completa, referindo-se ao seu papel dentro das demandas do PT em Campo Grande. “No entanto, mais importante que isso é a tarefa de fazer o que estiver ao meu alcance para unir todas as correntes do PT. Na verdade, posso dizer que estamos fechando essa unidade em 100% e os ajustes que faltam são próprios do jogo político e da democracia interna que está no DNA do Partido dos Trabalhadores”.
Vander também cita como excelentes opções o deputado estadual Pedro Kemp, o ex-deputado estadual Pedro Teruel e a professora Gilda dos Santos. Mas avisa que todos podem abrir mão se o cenário favorecer outra alternativa, como a que já foi aventada: uma chapa com o senador Delcídio do Amaral e o ex-governador Zeca do PT. “Esta seria a unificação das unificações”.
(Edson Moraes/Assessoria Deputado Vander)