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O verdadeiro desenvolvimento

Programas sociais garantiram o verdadeiro desenvolvimento
Programas sociais garantiram o verdadeiro desenvolvimento

Vander Loubet*

Por muitos anos, notadamente nos anos 80 e até meados dos anos 90, períodos de crônicos processos inflacionários, estabeleceu-se no Brasil uma nítida separação entre desenvolvimento econômico e desenvolvimento social. Algo compreensível, visto que os mecanismos inflacionários corroíam as bases de todas as formas de desenvolvimento. Nesse contexto, não se pode deixar de reconhecer o papel de governos anteriores, como os de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso, que alcançaram êxitos inegáveis no combate à inflação.

Porém, foi com o PT na Presidência, há 10 anos, que o Brasil passou a experimentar o verdadeiro desenvolvimento. Não só se manteve as conquistas econômicas anteriores como colocou em foco as ações sociais. Lula disse: “não podemos mais esperar que primeiro a economia cresça para depois distribuirmos renda, temos que fazê-lo de forma conjunta”. Tivemos a coragem e a ousadia, sob o comando de Lula e agora de Dilma, de transformar em referências mundiais os programas sociais brasileiros.

A preservação da estabilidade econômica aliada aos grandes avanços sociais mudou a estrutura da sociedade brasileira. De 2003 a 2012, 28 milhões de pessoas deixaram a pobreza absoluta e outras 36 milhões ascenderam à classe média. E isso não é pouco, afinal, nossas desigualdades foram construídas e solidificadas ao longo de mais de 500 anos de história.

Sobre essa questão, o renomado sociólogo italiano Domenico de Masi, em passagem essa semana pelo Brasil, afirmou: “A força de um país não está apenas no seu crescimento econômico, mas principalmente na sua capacidade de distribuir igualmente a riqueza, o trabalho, o poder, o saber, as oportunidades e as proteções. É (…) manter a melhor relação entre economia e felicidade”.

Entendo que o Brasil já superou muitos desafios. E ao olhar os avanços realizados nos últimos anos, acredito que podemos nos permitir ser otimistas em relação ao futuro.

Sobre isso, cito mais uma fala de Masi concedida à imprensa esta semana: “O Brasil ainda hoje é menos conhecido e valorizado do que merece. O Brasil é quase tão grande como a China, mas é uma democracia. O Brasil é quase três vezes maior que a Índia, tem quase o mesmo número de etnias e de religiões, mas vive em paz interna e em paz com os países limítrofes. O Brasil é quatro vezes maior que a zona do Euro, mas tem um único governo e fala uma única língua. O Brasil é o único país no mundo onde a cultura ainda mantém características de solidariedade, sensualidade, alegria e receptividade”.

Longe de achar que estejamos ou passaremos a viver em um paraíso, mas que efetivamente o Brasil ousou avançar e continua a fazê-lo, nisso eu acredito. E nós, do PT, com (mais) acertos e (menos) erros, temos orgulho de ter contribuído decisivamente para ter, em nosso país, o verdadeiro desenvolvimento.

*Deputado federal (PT-MS)

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