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Morte de índia é revoltante e macula mais o estado, afirma Vander

Imagem do ônibus escolar atacado covardemente em Miranda
Imagem do ônibus escolar atacado covardemente em Miranda

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) considerou “extremamente revoltante e lamentável” a morte da índia terena Lurdesvoni Pires, de 28 anos, que morreu ontem (terça-feira, 23), na Santa Casa de Campo Grande, onde estava internada desde o dia 4 de junho deste ano, depois que o ônibus em que estava foi atacado e incendiado por pessoas ainda não identificadas. Para o deputado, esta é mais uma agressão que não pode ficar impune, a exemplo do que ocorreu com lideranças indígenas como Marçal de Souza Guarany e Marcos Verón, e contribuem para macular o estado.

“Entendo que essa morte vem confirmar uma triste e inconcebível estatística: que Mato Grosso do Sul figura entre os estados onde acontecem mais casos de agressão aos povos indígenas”, comentou Vander. “Nenhuma agressão deve ser admitida, sobretudo de forma tão covarde e desproporcional. Os governos federal e estadual têm que assumir totalmente, doa a quem doer, todas as responsabilidades na apuração deste crime”, enfatizou.

No ataque ao ônibus, que conduzia índios e estudantes da Aldeia Cachoeirinha, foram atingidos outros nativos e o motorista do veículo. Quatro deles sofreram queimaduras graves e foram transportadas para a Santa Casa da Capital. Os agressores atacaram de surpresa na estrada atirando paus, pedras e tochas de fogo artesanais. Havia 30 pessoas no veículo. A região é palco de conflitos fundiários, com a disputa entre fazendeiros e índios que os acusam de invadir a reserva e exigem a demarcação da área.

O deputado Vander Loubet defende uma ação rápida e eficiente, não só no sentido de acelerar as investigações e punir os responsáveis pela agressão, mas também para que o impasse fundiário seja solucionado. “À luz da lei e na letra jurídica e dos direitos constitucionais, o que é do índio, é do índio. O direito do produtor rural e do proprietário, desde que legítimo, também precisa ser preservado. O que não vamos e não podemos aceitar é a barbárie, num confronto totalmente desigual para os nativos, que acabam sendo, sempre, os mais atingidos”, conclui.

(Edson Moraes/Assessoria Deputado Vander)

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