No início do mês a presidenta Dilma Rousseff falou, no programa de rádio Café com a Presidenta, sobre as medidas econômicas que entram em vigor a partir deste mês e que beneficiam trabalhadores, micro e pequenos empresários e empreendedores. Entre as medidas, estão o aumento do salário mínimo, o reajuste da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) e a ampliação das faixas de faturamento para os micro e pequenos empresários que optam pelo Supersimples e para os microempreendedores individuais (MEI).
Para o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), o “pacotão” de medidas é mais um forte indicativo da preocupação da gestão do PT na Presidência em reduzir a carga tributária e investir em ações que gerem emprego e renda. “Mais renda e mais emprego significam mais crescimento. E é nisso que o governo federal está focado, especialmente num momento como esse, em que o mundo vive uma crise econômica”, destacou o parlamentar sul-mato-grossense.
Medidas
Com base no reajuste de 4,5% da tabela do IRPF, cerca de 25 milhões de contribuintes pagarão menos impostos e 800 mil ficarão isentos. Já o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, vai permitir que 40 milhões de brasileiros diretamente beneficiados consumam mais e vivam melhor, contribuindo para criar mais demanda para a indústria, o comércio e o setor de serviços.
Desses 40 milhões, cerca de metade são empregados cujo salário corresponde ao mínimo. Há também 20 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o salário mínimo – dois em cada três aposentados receberão o reajuste. Esse aumento vai injetar cerca de R$ 47 bilhões na economia nacional.
Empreendedores
As novas regras do Supersimples e do MEI que entram em vigor resultarão em menos impostos a esses segmentos.
Quem se enquadra no Supersimples paga um imposto único e com alíquota pequena. E agora o governo federal aumentou o número de empresas que podem usar o Supersimple. O que também mudou este ano é que mais empreendedores poderão ter direito aos benefícios do sistema MEI. Agora o limite de faturamento anual é de R$ 60 mil, ou seja, de quem ganha até R$ 5 mil por mês. “Trata-se de uma forma de estimular o microempreendedor individual a formalizar e a expandir seus negócios. A Dilma está acertando em cheio”, elogia Vander.
(Éder Yanaguita/Assessoria Deputado Vander)
