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Congresso abre 54ª legislatura e Vander destaca reforma tributária

Deputado federal Vander Loubet em Brasília
Deputado Federal Vander Loubet (clique p/ ampliar)

Em sessão solene realizada ontem (2), o Congresso Nacional iniciou os trabalhos da 54ª legislatura (fevereiro de 2011 a fevereiro de 2015). Ao contrário do que prevê o protocolo, a própria presidenta da República, Dilma Rousseff, entregou a mensagem do Poder Executivo e fez sua leitura no plenário. O protocolo prevê a entrega pelo ministro-chefe da Casa Civil e a leitura pelo 1º secretário da Mesa do Congresso.

Dilma reiterou o objetivo de erradicar a pobreza extrema no Brasil e destacou a educação como uma das “prioridades centrais” do governo. Ela afirmou que o governo investirá “pesado” na prevenção de tragédias como a das chuvas no Rio de Janeiro e defendeu uma política de reajuste real do salário mínimo para médio e longo prazos. A presidente se comprometeu, ainda, a trabalhar em conjunto com o Legislativo para aprovar as reformas política e tributária.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), elogiou a disposição da presidente de discutir as reformas política e tributária. “As suas palavras já produziram eco. Quando disse que as reformas política e tributária são suas prioridades, a resposta foi imediata, porque esse também é o sentimento deste Parlamento”, disse ele à presidente.

Debate profundo

Para o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), que comunga com as propostas e entendimento dos demais integrantes da bancada do PT na Câmara, é preciso um debate mais profundo sobre a reforma tributária, de tal forma a desonerar a produção e diminuir a carga de impostos sobre os assalariados do País.

“Esse estudo inevitavelmente vai resultar em uma mudança ampla e deve buscar resultados em partes previamente estabelecidas. Numa só canetada não será possível garantir maior eficiência à economia com todas as garantias de que o Brasil precisa para suportar eventuais crises”, afirma Vander.

Para o deputado, existem interesses antagônicos, o que de certa forma é perfeitamente admissível no exercício das práticas democráticas “O fundamental é que não devemos esquecer que os interesses do País sempre deverão estar acima dos interesses de uns poucos ou de alguns grupos”, finaliza o parlamentar.

(Éder Yanaguita – Assessoria de Comunicação, com informações da Agência Câmara)

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