Aumenta novamente a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff, de acordo com pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, divulgada hoje (29). O índice de pessoas que consideram a gestão ótima ou boa subiu de 56%, em março, para 59% em junho. É o maior percentual registrado desde o início do governo.
Os índices de brasileiros que aprovam a maneira como Dilma governa e que confiam na presidenta ficaram estáveis em 77% e 72%, respectivamente, em relação a março. Sobre a expectativa em relação ao restante do mandato de Dilma, 61% consideram ótimo ou bom e 25%, regular. O percentual dos que acham esse quesito ruim ou péssimo se manteve em 10% desde dezembro de 2011.
Para o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), a pesquisa não apresenta surpresas. “Desde 2003, quando Lula assumiu a Presidência, as pesquisas mostram que os brasileiros aprovam o PT na Presidência da República. É uma forma de governar que deu certo, que fez o País ganhar respeito mundialmente e que melhorou a vida das pessoas, especialmente dos menos favorecidos. Nunca é demais lembrar: retiramos 28 milhões de pessoas da pobreza absoluta e incluímos 36 milhões na classe média; geramos emprego e renda, fortalecemos o mercado interno e isso permitiu ao Brasil resistir à crise econômica; investimos forte nas cidades com o PAC e o PAC 2; e combatemos os juros abusivos”, avaliou o parlamentar.
De acordo com a pesquisa, a melhora na avaliação do governo foi puxada pelas medidas econômicas adotadas. Prova disso, afirma a CNI, é o fato de, entre as nove áreas avaliadas, as três que apresentaram melhora terem sido a de taxa de juros (cujo índice de aprovação subiu de 33% em março para 49% em junho), a de combate à inflação (passou de 42% para 46%) e impostos, que aumentou de 28% para 31%.
As áreas mais bem avaliadas foram combate à fome e à pobreza, com 57% de aprovação, meio ambiente (55%) e combate a desemprego (53%). A pesquisa da CNI registrou que as áreas que tiveram suas avaliações pioradas foram as de saúde e educação, com índices de reprovação de 66% e de 54%, respectivamente.
A pesquisa CNI/Ibope ouviu 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 19 de junho. A margem de erro é 2 pontos percentuais.
(Fonte: Agência Brasil)