Manter o auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 aprovado pelo Congresso Nacional e prorrogá-lo pelo período de um ano é a prioridade da Bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados.
Essa luta será travada pelo PT, uma vez que a dupla Jair Bolsonaro/Paulo Guedes já anunciou que o pagamento do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional será prorrogado só por mais dois meses, assim mesmo com redução do montante para R$ 300,00, contrariando a decisão dos parlamentares. O benefício foi aprovado pelo Congresso como forma de aliviar a crise econômica agravada pela pandemia do coronavírus.
Defensores ferrenhos das causas dos trabalhadores, os deputados do PT vislumbram um cenário catastrófico na economia do País, por causa do modelo neoliberal do atual governo e das consequências da Covid-19. O momento, na opinião dos parlamentares, requer ações contundentes para a proteção social das pessoas que mais precisam do apoio do poder público, ou seja, os mais pobres.
“A crise econômica no Brasil tende a se agravar por cauda da pandemia. É importante e necessário que o auxílio continue sendo pago pelo governo por pelo menos mais um ano, pois o desemprego infelizmente vai aumentar e as famílias precisam contar com condições mínimas de sobrevivência”, alerta o deputado Vander Loubet (PT-MS).
Os deputados do PT avaliam que o auxílio emergencial criado pelo Congresso Nacional e pago pelo governo federal também é uma medida de incentivo às micro e pequenas empresas, já que o benefício também pode aquecer a economia. “O dinheiro precisa circular na economia. O auxílio estimula o consumo e os pequenos comércios terão garantia de sobrevivência nesse momento de crise”, conclui Vander.
