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Ação de Vander e Delcídio garante R$ 4,4 milhões à aquicultura de MS

Delcídio, Farias, Vander e Figueiró com ministro Crivela, em novembro
Delcídio, Farias, Vander e Figueiró com ministro Crivela, em novembro

Durante reunião da Câmara Temática Pesca e Aquicultura, do Colegiado do Território da Cidadania da Grande Dourados, que aconteceu ontem (14), na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Luiz David Figueiró, anunciou o repasse de verba federal para Mato Grosso do Sul no valor total de R$ 4,4 milhões para investimento no setor.

Serão R$ 2,78 milhões para o “Centro de Piscicultura Experimental, Treinamento e Difusão Tecnológica da Grande Dourados”, que será implantado na fazenda da UFGD; e R$ 450 mil para as “Ações da Incubadora de Tecnologias Sociais e Solidárias (Itess) para o Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca no Território da Cidadania da Grande Dourados”, também da Universidade. A Embrapa Agropecuária Oeste receberá R$ 1,2 milhão para o “Desenvolvimento de Tecnologias aplicadas à Cadeia do Pescado do Território da Grande Dourados”.

Para o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias, essas pesquisas contribuem com o processo de organização e avanço da Instituição, pois qualifica a Universidade como instrumento para o desenvolvimento regional e reafirma o compromisso social de capacitação de pessoas.

Os projetos foram articulados e tiveram recursos viabilizados pelo deputado federal Vander Loubet (PT-MS) e pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que estiveram presentes na reunião. Vander destacou a importância de se investir em pesquisa, tecnologia e capacitação de mão-de-obra. Já Delcídio chamou a atenção para o grande potencial de produção de pescado que MS possui.

O superintendente do MPA afirmou que o pescado precisa ser visto com outros olhos. “Temos que entender que peixe não é bicho, é recurso”, afirmou Figueiró.

A parceria entre as instituições também foi objeto do discurso do delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), João Grandão. Para ele, “o Território da Cidadania possibilita que vários projetos que seriam realizados separadamente, sejam realizados juntos”.

Territórios da Cidadania

O Programa Territórios da Cidadania foi lançado pelo governo federal em 2008. É parte do esforço do governo para acelerar processos locais e subregionais que ampliem as oportunidades de geração de renda com sustentabilidade.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a característica em comum dos territórios é a situação de pobreza, o baixo dinamismo econômico e a alta concentração de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, populações quilombolas e comunidades indígenas.

Em Mato Grosso do Sul, são quatro os territórios: Cone Sul (composto por oito municípios: Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo, Naviraí, Sete Quedas e Tacuru), Da Reforma (11 municípios: Anastácio, Bela Vista, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracaju, Nioaque, Terenos, Bodoquena e Sidrolândia), Grande Dourados (12 municípios: Caarapó, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Itaporã, Jateí, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Vicentina e Juti) e Vale do Ivinhema (10 municípios: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Bataiporã, Brasilândia, Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Taquarussu e Santa Rita do Pardo).

(Éder Yanaguita – Assessoria/Dep. Vander, com informações da UFGD e MDS)

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