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“A luz de Antônio seguirá clareando o caminho”, afirma Vander

Antônio Brand
Antônio Brand

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS), entristecido com a morte do professor, historiador e pesquisador Antônio Jacó Brand, considera que todo o cenário nacional e mundial dos direitos humanos perdeu um de seus mais combativos e respeitados ativistas. “O professor Antônio é agora esta luz, forte e perene, que fica para seguir iluminando o caminho por onde continuarão aqueles que, com seu exemplo, acreditem que lutando é possível construir um mundo melhor, justo e humano para todas as pessoas”, enfatizou Vander.

Para o deputado e candidato do PT à Prefeitura de Campo Grande, os adjetivos não são capazes de dimensionar com precisão o tamanho de Antônio Brand. “Era um homem bom, humanista, inteligente e extremamente centrado no que fazia. Era um homem simples, mas não era um simples combatente, era um extraordinário combatente, alguém que com sua privilegiada visão universalista trouxe informação, discernimento e um olhar mais profundo da sociedade sobre suas contradições e suas possibilidades”, assinalou.

Convicção

Vander acentuou que Brand se impôs com respeito, naturalidade, conhecimento de causa e convicção na defesa da causa indígena. “Sua coragem não era irresponsável, embora tenha sido, algumas vezes, temerária. Mas era a coragem necessária não só para defender o povo da terra e o meio ambiente, mas ao mesmo tempo para conscientizar e despertar a sociedade para a contínua e recorrente conjuntura de exclusão e opressão em que vivem os índios”, acrescentou Vander.

Vítima de problemas cardíacos, o gaúcho Brand morreu na terça-feira (3), aos 62 anos, em Porto Alegre. Deixou viúva e uma filha. Seus restos morais foram sepultados na cidade onde nasceu, Montenegro. Nos anos 70 e 80, sua atuação em defesa dos direitos humanos e da causa indígena começaram a se destacar em Mato Grosso do Sul por meio de projetos, ações voluntárias, pesquisas acadêmicas e contatos com as lideranças de nações como a dos Guarany, Kayuá e Kadiwéu. Entre seus grandes amigos e companheiros de luta estavam os líderes do povo Guarany Marçal de Souza (o Tupã-Y) e a sobrinha Marta Vito.

O trabalho de Brand também começou a ganhar repercussão em Mato Grosso do Sul e no Brasil na segunda metade dos anos 1970, com as constantes matérias e reportagens na imprensa, sobretudo no semanário “Jornal da Cidade”. Sob a direção de J. Pinheiro Tolentino, o jornal reunia profissionais engajados nas lutas democráticas e populares, como os jornalistas Edson Moraes, Margarida Galeano, Maria Helena Brancher, Margarida Marques, Ivan Pacca, Joel Pizzinni e Roberto Chamorro. Todos lamentaram a morte de Antonio Brand e o consideram um dos maiores vultos nacionais na defesa de direitos e de justiça.

(Edson Moraes – Assessoria/Deputado Vander)

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