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A gestão vitoriosa e competente de Gleisi Hoffmann em MS

Vander Loubet*

Nos últimos dias acompanhei diversos comentários e reportagens sobre a passagem da recém empossada ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na gestão petista frente ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Li e ouvi diversas incongruências sobre sua capacidade administrativa e supostas crises políticas internas do PT no estado.

O ponto de partida das minhas considerações é o início dessa relação vitoriosa e competente de Gleisi com Mato Grosso do Sul: o convite que o governador Zeca do PT fez ao hoje ministro Paulo Bernardo para que assumisse a Secretaria de Fazenda do nosso governo. Era novembro de 1998. Contra todas as previsões e sob a vontade popular, as urnas trouxeram um novo caminho político ao Estado do Pantanal.

Nessa seara emergiu a força de Gleisi Hoffmann, que a convite do governador Zeca e sob minha coordenação, como chefe da Casa Civil do Governo do Estado, foi responsável pela maior reforma administrativa ocorrida na história de Mato Grosso do Sul: estruturas arcaicas foram extintas, bem como cargos comissionados desnecessários e a máquina foi reestruturada para melhor atingir os objetivos-fins da administração pública.

Lembro-me do peso de algumas medidas duras que tivemos que tomar e das palavras do governador Zeca do PT, que destacava que as reformas feitas anteriormente no Estado sempre foram as “possíveis”. Encaramos o desafio e a reforma administrativa “necessária” aconteceu.

Vander, Paulo Bernardo, Gleisi, Zeca e Dona Gilda, durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff (junho/2010)
Vander, Paulo Bernardo, Gleisi, Zeca e Dona Gilda, durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff (junho/2010)

Houve rusgas durante a reforma? Claro que sim. Desde um ou outro acomodado, atingido em seus interesses pessoais, a companheiros de governo descontentes com o processo de “corte na própria carne” estabelecido pela reforma. No entanto, o Estado prosseguia no ritmo da sua modernização com nosso total apoio .

Quem é de fora de Mato Grosso do Sul deve não saber, da mesma forma como alguns mal intencionados no estado fingem esquecer: herdamos um Estado com seis meses de folha salarial atrasada, com arrecadação pífia e o peso da máquina engessando quaisquer possibilidades de investimentos em políticas públicas e sociais. E justiça seja feita: a semente plantada por nós, com a decisiva participação dos ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, que tiveram o total aval do governador Zeca do PT, germinou.

Aqueles que dizem que Bernardo e Gleisi deixaram Mato Grosso do Sul por incapacidade administrativa, supostas quedas políticas ou quaisquer outros motivos mesquinhos são mal informados ou abusam da má fé. Caso sejam quadros oriundos do PT, nada mais são do que autofágicos por natureza – o que é lamentável!

Depois da vitória eleitoral de Nedson Micheleti à Prefeitura de Londrina, no fim de 2000, houve o convite para que Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann retornassem ao Paraná, algo fundamental para Bernardo, que tinha seus projetos políticos e sua base eleitoral no norte paranaense.

Por fim, registro as palavras de Zeca do PT na despedida do casal do nosso governo: “Se um dia você precisar de um cabo eleitoral para bater de casa em casa, conversar com a população e lhe pedir um voto, eu estarei lá no seu Paraná, defendendo o seu nome”, disse a Paulo Bernardo. Essa sensação de gratidão e perda foi de todos nós da equipe de governo e das pessoas que souberam reconhecer os avanços que Mato Grosso do Sul conquistou.

A história levou Lula à Presidência da República em 2002 e Paulo Bernardo, eleito deputado federal naquele ano, contribuiu de forma mais incisiva à Nação. Gleisi Hoffmann foi à Diretoria da Itaipu Binacional e depois se fixou como uma das maiores lideranças do PT no Paraná.

Por tudo isso, além de esclarecer pontos importantes do governo Zeca do PT em Mato Grosso do Sul, posso afirmar que a competência administrativa e política da ministra Gleisi Hoffmann, baseada em suas ações em terras pantaneiras, a tornará uma dos principais quadros do governo de Dilma Rousseff.

*Deputado federal (PT-MS) e ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso do Sul

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